No dia 21 de setembro celebrou-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Quando falamos de Alzheimer pensamos, em primeiro lugar, no declínio da memória que se instala insidiosa e progressivamente, contaminando o quotidiano do doente.
Portugal enfrenta um desafio urgente: investir nos cuidados de longa duração. O Relatório de 2021 soa o alarme, destacando o envelhecimento demográfico e a necessidade crescente de cuidados. O modelo da RNCCI busca qualidade, mas a acessibilidade financeira permanece um obstáculo. Com uma despesa pública abaixo da média da UE, a estratégia nacional e o suporte a cuidadores informais emergem como vitais numa Europa envelhecida e desafiada.
Os problemas associados ao envelhecimento são diversos, todos parte de um sistema complexo, onde múltiplos atores participam de forma fragmentada e com qualidade variável. Mas será que percebemos que vamos ser vítimas do sistema se não o abraçarmos para o mudar?