A inovação tecnológica rapidamente se torna banal, integrada no quotidiano. No campo social, saber quando uma solução deixa de ser inovação é um dos desafios dos empreendedores sociais. Mas será assim tão relevante que a solução seja uma inovação?
O súbito congelamento do financiamento da USAID pela Administração Trump prejudicou os esforços humanitários globais, interrompendo programas que salvam vidas em zonas de catástrofe e países em desenvolvimento. Há organizações a entrar em falência, a ajuda essencial é interrompida e as populações vulneráveis ficam sem alimentos, medicamentos ou educação. À medida que os Estados Unidos se retiram do seu papel de liderança, será que a União Europeia e os filantropos mundiais vão intervir para evitar uma catástrofe humanitária em grande escala?
Nos últimos anos, conheci o projeto "Dança com Impacto" da Associação Ensaio d’Elogios, que promove a dança como uma linguagem universal que transcende barreiras linguísticas e culturais. Num mundo cada vez mais dividido, a dança serve como um elo de ligação que promove o crescimento, a compreensão e o respeito mútuo.
No centro da inovação social residem a ambição, e a coragem de sonhar com um futuro melhor, assim como, necessariamente, a persistência para torná-lo realidade.
Na IRIS, Incubadora de Inovação Social, acompanhamos de perto muitas empreendedoras que iniciam projetos de impacto social, por vezes com ligação a causas pessoais, e em muitos casos com o envolvimento da família no projeto.
Embora reconheça que o aumento da esperança de vida não foi acompanhado por melhoria no bem-estar, o Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável assenta numa visão do envelhecimento que não mudará o paradigma existente.
A fonte de perigo para 2024 não é económica, mas geopolítica, com nuvens negras no horizonte a todos os níveis - nacional, regional e global. Será um ano perigoso para a sustentabilidade e a prosperidade a nível mundial e um desafio fundamental é que a sustentabilidade só será alcançada através da cooperação e da solidariedade.
Assoberbados com o que é possível fazer, caminhamos entre o mundo real, sujeito a falhas e à mortalidade, e o mundo virtual, tendencialmente imune a falhas e onde possivelmente encontramos espaço para “melhores versões de nós”, afastando-nos cada vez mais do centro de nós mesmos. Poderá a ética da IA focar-se mais na pergunta sobre que Bem procuramos realizar através da tecnologia e dos dados que a alimentam?
Apesar dos muitos desafios, o impulso para um futuro sustentável continuou a ganhar ímpeto em 2023, com avanços na sensibilização do público e acções relevantes em vários domínios.
Um dos desígnios de uma sociedade que aspira a uma maior presença do voluntariado nas suas práticas e condutas é contribuir de maneira significativa para a valorização dos seres humanos. Como?
Florescer no contexto de uma organização implica que esta se construa em torno de uma ética da generosidade, para o que é fundamental promover a interação e a cooperação entre as pessoas, entre outros aspetos.
Muito se fala do Voluntariado realizado no âmbito das empresas. Mas a que profundidade vai a reflexão sobre o seu contributo para a sociedade? Pergunto isto porque o Voluntariado existe para isso, certo?
