A Nathalie começou a desenhar o projeto da Sair da Casca em 1993, pouco depois ter chegado a Portugal. A Sair da Casca nasceu da convicção de que as empresas são o motor do desenvolvimento sustentável e que é preciso reforçar as suas ligações com a Sociedade para maximizar os seus impactos positivos. O conceito da Sair da Casca foi o resultado dos primeiros anos de experiência profissional, dedicados ao jornalismo de investigação, muitas colaborações com ONG relacionados com a extrema pobreza e às primeiras participações na criação de empresas relacionadas com informação e cidadania. Em Portugal, a veia empreendedora prolongou-se com a Sair da Casca e mais tarde a participação na efémera empresa Gandaia (que ligava arte e reutilização de móveis “abandonados”) ou ainda na Finance for Social Impact – FSI, criada com a Sair da Casca.
A Nathalie é responsável pelo desenvolvimento do negócio e internacionalização. Acompanha as temáticas dos negócios inclusivos, avaliação de impacto social e papel da educação para o crescimento económico e social. Faz parte do Grupo de Experts em sustentabilidade da União Europeia – Networking for better Corporate Social Responsibility (CSR) advice to Small and Medium Sized Enterprises (SMEs). É Fellow da Fundação Rothschild para empreendedorismo social, acompanhando vários empreendedores sociais através de mentoring; membro da Direção do GRACE em Portugal e do movimento Action Tank (França). É também secretária geral do Conselho Económico da França em Portugal.
Curso de História e Filosofia pela Universidade La Sorbonne, Licenciatura em Jornalismo pelo IPJ, Paris. Tem o Certificado de Direitos Humanos pela Amnistia Internacional e diversos Certificados em Empreendedorismo social (Cambridge e Cornell).
São muitas as empresas que procuram hoje em Portugal responsáveis de sustentabilidade. O perfil pedido é muitas vezes pouco razoável. Em muitos casos a opção pelo recrutamento interno é uma solução, por várias razões.
Não, o "B" da B Corp não se refere ao Business: estamos a falar de Benefit Companies. Porque uma empresa reconhecida pelo selo B Corp está comprometida com os desafios do desenvolvimento sustentável, priorizando o bem-estar coletivo. A missão da B Corp é, portanto, contribuir para a evolução da economia atual.
Em fevereiro deste ano foi publicado o estudo “Desenvolvimento Humano, fator-chave para o sucesso de Portugal - o contributo das empresas francesas”, realizado pelo BNP Paribas Personal Finance em parceria com os Conselheiros do Comércio Externo da França (CCEF) em Portugal*.
A colocação no meu LinkedIn de uma imagem divertida a gozar com a moda recente – a da autoproclamação “specialist in ESG” – provocou uma onda de likes, partilhas, comentários que me deixou feliz, mas perplexa.